Neste último fim de semana, a Polícia Militar do Paraná acabou prendendo Tânia Djanira Melo Becker de Lorena, de 59 anos de idade, 2 dias após o programa da TV Globo, Linha Direta, fazer uma denúncia contra a mesma, que estava foragida há 17 anos, acusada de assassinar a própria filha, Andréa Rosa de Lorena, para tentar ficar com a guarda do seu neto.
O fato trágico ocorreu no ano de 2007, na cidade de Quatro Barras, região Metropolitana de Curitiba (RMC). Segundo o Ministério Público do Paraná (MP-PR), Andréa foi morta por asfixia, depois de um almoço com a mãe e o seu padrasto, Everson Luís Cilian, de 54 anos, que também está preso.
A prisão de Tânia acabou se dando em Marilândia do Sul, norte do Paraná. Segundo a PM, Tânia foi localizada em uma casa, por meio de denúncias anônimas. Na última quinta-feira (08), o programa Linha Direta exibiu a história criminosa e incentivou os telespectadores a fazerem denúncias contra a acusada.
No relatório, a PM informou que Tânia vivia com nome falso, e se apresentava como Lurdes. “[Ela] não esboçou nenhum tipo de reação ao ver os policiais. Lhe foi perguntado se esta tinha ciência das denúncias contra ela […] ‘Lurdes’ relatou que tinha ciência”, diz o relatório da PM.
Tânia estava com um mandado de prisão em aberto e foi detida e encaminhada para uma unidade feminina na regional de Londrina.
+ Boa fase do Domingo Legal tem incomodado a Globo
Por meio de uma nota, a advogada Taís de Sá, que representa o viúvo de Andréa, Juliano Saldanha, falou que a prisão foi recebida com alívio pela família da vítima: “Nesse momento, após tanto tempo do crime, a família encontra-se aliviada, esperando que a Tânia seja levada a julgamento com a devida condenação e a aplicação máxima da pena”.
Por meio de nota, a defesa de Tânia alegou inocência e explicou que “o tempo e o processo irão revelar a verdade dos fatos”.