Convidado especial do É de Casa deste sábado (22) na Globo, o ator Osmar Prado foi às lágrimas ao relembrar importantes momentos de sua carreira. O artista deu detalhes sobre sua amizade com Benedito Ruy Barbosa, autor de tramas como Renascer (1993) e Pantanal (1990).
Intérprete de Tião Galinha na versão original de Renascer, Osmar Prado se emocionou ao relembrar o trabalho. “Nós conversávamos ao telefone sobre o Tião e, muitas vezes, o Benedito…É difícil falar sobre isso”, disse, começando a chorar.
Tomado pela emoção, Osmar Prado ficou em silêncio por alguns instantes, mas depois prosseguiu. “Vou falar. Nós emocionávamos: autor e intérprete. Benedito descrevia a cena, veja como você gosta”, relembrou.
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“Realidade desse povo”
Osmar Prado continuou relembrando sua participação em Renascer. “Tião é um drama da maioria do povo brasileiro que é mantido na pobreza e na ignorância e busca artifícios próximos da loucura para poder sair da miséria”, resumiu
“Tião é a descrição da realidade desse povo. Um ator que vê orgulho de poder representar um pouco dessa dor”, celebrou. Na primeira versão de Renascer, vale lembrar, Tião Galinha tira a própria vida ao ser humilhado na prisão, depois de ser preso injustamente.
Já na segunda versão de Renascer, o personagem foi vivido por Irandhir Santos e acabou escapando da morte. No desfecho do remake escrito por Bruno Luperi, Tião se junta aos assentados e passa a lutar pelo direito à terra.
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Velho do Rio
Outro personagem icônico de Osmar Prado foi o Velho do Rio na segunda versão de Pantanal (2022). Durante sua participação no É de Casa, o ator celebrou ter feito tantos personagens de sucesso.
“Eu acho que ser ator é ter o privilégio de ter feito esses personagens. Eu me considero consagrado e feliz, mas não perdi ainda o entusiasmo de ser ator”, finalizou.
Osmar Prado chegou a ser convidado para a segunda versão de Renascer, para viver o personagem Norberto. Porém, o ator declinou do convite por conta de compromissos no teatro, e Matheus Nachtergaele assumiu o papel que foi vivido por Nelson Xavier em 1993.
