O renomado ator Osmar Prado participou do ‘Conversa Com Bial’ desta última quinta-feira, 12 de setembro, e acabou caindo no choro ao relembrar de sua amizade com Garrincha, chegando a revelar um grande arrependimento envolvendo seu passado com o craque do futebol.
Muito emocionado, Osmar ainda relembrou diversos trabalhos, mas não segurou as lágrimas ao ver as imagens ao lado de Mané Garrincha, em 1971, enquanto se preparava para interpretar Mingo, o jogador de futebol da novela ‘Bandeira 2’. Na sequência, ele seguiu chorando e confessou um dos maiores arrependimentos de sua vida.
+ Osmar Prado recusa proposta da TV Globo após ser dispensado da emissora
Na oportunidade, o artista veterano contou que estava em uma roda conversando quando um jogador começou a falar barbaridades para Garrinha, que já estava em declínio na carreira devido a problemas com álcool: “Tenho um arrependimento muito grande de não ter entrado de sola em um jogador das equipes de baixo que humilhou o Mané“, iniciou.
“Estávamos conversando e o cara humilhou o Mané na minha frente. O vi sendo humilhado e não fiz nada! Eu não tive coragem de dizer: você não sabe quem é esse homem. Você nunca vai chegar na sola do sapato dele. O cara ganhou duas Copas! O cara humilhou o Mané e o Mané não reagia. Eu deveria ter falado: Cala sua boca! E eu não falei“, contou ele, aos prantos.
Osmar Prado no ‘Conversa com Bial’
Na sequência da entrevista, Bial lembrou entre tantos personagens da carreira do ator, o Lobato, personagem alcoólatra e viciado em drogas em ‘O Clone’. Perguntado se já fez uso de alguma droga, o veterano confessou ter fumado maconha uma única vez:
+ Osmar Prado expõe motivo de não retornar para trabalhos na Globo: ”Nunca topei humilhação”
“Experimentei maconha e foi uma droga. Estava de carro com Zanone Ferrite e a mulher dele e olha que absurdo! Puxei o fumo e fui cantando Ave-Maria de Gounod no carro. Meu vício é correr“, disse ele. No passado, Osmar lutou contra um câncer de pescoço e ao ser questionado sobre a morte, ele disse:
“Acho que não tenho medo de morrer. Morte e vida é face da mesma moeda. Tudo que nasce morre. Tenho medo de sofrer, mas não de morrer“, declarou.
