Sucesso absoluto nos anos 1980, Titãs marcou uma geração e sua influência se estende para os dias de hoje por meio das letras atemporais e do reconhecimento como referência de artistas atuais. A banda se reúne com Pedro Bial no Som Brasil desta quarta-feira (19), na Globo, logo depois de ‘Terra e Paixão’.
Arnaldo Antunes, Branco Mello, Chales Gavin, Nando Reis, Paulo Miklos, Sérgio Britto e Tony Bellotto contam histórias inéditas da banda. Produzido pela equipe do ‘Conversa com Bial’, o ‘Som Brasil: Titãs’ combina essas histórias com imagens de arquivo e captações de trechos do show comemorativo, realizado na cidade de São Paulo.
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A conversa começa pela ideia de formação, quando eles eram adolescentes, e o papel da música para o desenvolvimento de cada um naquela fase. Na história da banda, a presença em programas de TV, em especial de auditório, é um elemento forte. Por isso, o especial promete resgates históricos das aparições primordiais dos Titãs na TV Globo. “Desde que formamos a banda, tínhamos essa paixão, esse desejo de ir para a TV. Tínhamos aquela coisa de ser contra música culta. Fazíamos os programas, e foi aí que começamos a fazer coreografia”, explica Nando Reis.
A banda fala também dos lançamentos dos discos e principais acontecimentos, como o primeiro show do Sesc Pompeia, em São Paulo, emblemático pela estética – uma preocupação incomum às bandas da época -; no festival Rock in Rio, em 1991; encontros e parcerias com outros artistas, como Rita Lee; e colaborações importantes, como a produção de Liminha no álbum “Cabeça Dinossauro”, de 1986.
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Os músicos revelam ainda detalhes da convivência e do desenvolvimento musical em grupo. “Fazíamos músicas o tempo todo, no ônibus, de piada. Algumas feitas na brincadeira foram levadas a sério, e músicas escritas com seriedade acabávamos descartando, e isso era parte da nossa amizade também. Tinha uma coisa viva de criação misturada com convivência”, conta Arnaldo Antunes.