O jornalismo da Record TV foi escolhido pelo segundo ano consecutivo como um dos finalistas do “One World Media Awards“, um dos mais importantes prêmios internacionais da área, que reconhece reportagens de diferentes países. A emissora concorre na categoria Documentário de Televisão com “Agricultoras Violentadas”, reportagem que foi exibida pelo Repórter Record Investigação na temporada do ano passado.
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O programa acompanhou histórias no interior de Goiás e de Minas Gerais, em que mulheres sofrem com violência física e psicológica, além de enfrentar longas jornadas de trabalho.
A emissora é a única representante da América Latina na categoria, que ainda tem concorrentes de Portugal, Estados Unidos, Inglaterra, Rússia e Catar. No total, são dez finalistas, de emissoras como BBC, Al Jazeera e Rádio e Televisão de Portugal.
No ano passado, o Jornalismo da Record TV também foi selecionado como finalista do One World Media Awards 2020, com uma reportagem do Câmera Record. A matéria, dividida em duas partes, A Besta – Episódio 1 e Episódio Final, acompanhou a arriscada viagem de trem de imigrantes que cruzam o México como clandestinos para chegar até a fronteira dos Estados Unidos
O prêmio é concedido pela One World Media, uma organização não-governamental sediada em Londres, Inglaterra, que tem parcerias com empresas de comunicação como BBC, Al Jazeera e Google. Os vencedores serão anunciados em 17 de junho.
Sobre a Reportagem
Apesar de o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) revelar que, a cada duas horas, uma mulher é assassinada no Brasil, não se sabe quantas são ameaçadas, agredidas e mortas em áreas rurais no país, pois não há dados específicos de violência doméstica no campo.
O documentário exclusivo “Agricultoras violentadas” dá visibilidade para essas pessoas que foram abusadas de todas as formas pelos companheiros.
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Na cidade de Rio Verde, interior de Goiás, a equipe do programa acompanhou a patrulha rural. As viaturas da polícia passam com agilidade em regiões isoladas para fiscalizar se homens violentos estão respeitando as medidas protetivas. As mulheres, quando se sentem ameaçadas, acionam os policiais pelo celular. “Meu marido falou que vai me matar. Estou com muito medo. Eu tenho três filhos pequenos. Por favor, me ajuda”, pediu à patrulha uma das vítimas.
A equipe ainda percorreu cidades do interior de Minas Gerais. Em Simonésia, muitas mulheres são abusadas durante a jornada exaustiva de trabalho, nas plantações de café. À noite, mais tortura psicológica, agressões e estupro.
A equipe do Repórter Record Investigação foi composta por Ivandra Previdi, Catarina Hong, Rogério Guimarães, Mariana Ferrari, Alessandro Cezario, Camila Babilius, Carlos Francisco, Glauco Giani, Anthony Barcellos, Lamberto Borges, Rodrigo Alves, Thiago Teixeira, Miguel Wesley, Giulia Gazetta, Laura Ferla, Gilson Fredy, Hugo Costa, Caio Roberto Perdoso Laronga, Leandro Pasqualin, Pablo Toledo, Gustavo Marcelo Costa, Cristiane Massuyama, Marcelo Magalhães Menezes, Renata Garofano, Mateus Bueno Munin.
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A apresentação foi de Adriana Araújo. A equipe atuou sob a direção Aline Sordili, Clóvis Rabelo, Domingos Fraga, Rogerio Gallo e Thiago Contreira; e a vice-presidência de Jornalismo de Antonio Guerreiro.