Se estivesse vivo, Tim Maia faria oitenta anos nesta quarta-feira (28). Entre as homenagens destinadas ao grande artista da música brasileira, o Globoplay lançou a série documental ‘Vale Tudo com Tim Maia.
A série conta a vida de Tim sob uma perspectiva nova: ele mesmo, na primeira pessoa, colocasua versão para os principais fatos ocorridos em sua trajetória. Não há outros interlocutores, apenas Tim Maia falando de si.
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São três episódios que exploram a infância, adolescência, início e auge da carreira, polêmicas, e mostram o artista em sua intimidade, como poucos tiveram a oportunidade de conhecer. Isso foi possível graças ao resgate intenso de arquivos raros e inéditos, como entrevistas, depoimentos e shows.
Além disso, Carmelo Maia, filho de Tim, cedeu acesso a um acervo de família, nunca divulgado, guardado desde a morte do pai, em 1998. Então a série está riquíssima em material inédito.
A direção é de Nelson Motta e Renato Terra, e a edição de Jordana Berg, ganhadora do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro na categoria Melhor Montagem de Documentário. A produção é do Conversa.doc.
Morte precoce
Em seus 55 anos de vida, Sebastião Rodrigues Maia, o Tim Maia, marcou a história da música brasileira ao misturar gêneros negros americanos com ritmos brasileiros, como o baião e o samba.
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O cantor se despediu dessa vida precocemente. Ele morreu no dia 15 de março de 1998 com apenas 55 anos. Tim passou mal durante uma apresentação. Ele insistiu em subir no palco do Teatro Municipal de Niterói para fazer o show marcado no dia 8 de março.
A banda começou a tocar o hit ‘Não Quero Dinheiro’, ele veio em direção ao microfone e cantou duas vezes a primeira frase da canção: “Vou pedir…”, disse, passando mal. Ergueu o braço e saiu do palco pra nunca mais voltar. O cantor foi internado no Hospital Universitário Antonio Pedro e morreu sete dias depois.