O remake de ‘Vale Tudo‘ é, inegavelmente, a novela mais aguardada de 2025. Com estreia marcada para março, o folhetim, agora, está nas mãos de Manuela Dias. Enquanto a trama não chega na TV aberta, o Globoplay está liberando a novela original, de 1988, a partir desta segunda-feira (20).
Focada em mostrar as diferenças sociais do Brasil dos anos 1980, ‘Vale Tudo’ girou em torno da briga entre Raquel (Regina Duarte) e Maria de Fátima (Glória Pires). A novela trouxe um do mais famosos temas de suspense “quem matou” da história da dramaturgia, depois do assassinato de Odete Roitman.
Debora Bloch dá pista sobre novo visual de Odete Roitman em Vale Tudo
Exibida em 1988 e 1989, a trama escrita por Gilberto Braga, Aguinaldo Silva e Leonor Bassères discutiu a corrupção e a falta de ética, denunciando a inversão de valores no país daquela década.
Íntegra, Raquel Accioli é o oposto da filha Maria de Fátima, jovem inescrupulosa e com horror à pobreza, que vende a única propriedade da família, no Paraná, e foge com o dinheiro para o Rio de Janeiro.
No Rio, ela se envolve com César Ribeiro (Carlos Alberto Ricceli), ex-modelo que teve o mundo das passarelas aos seus pés, e que agora é garoto de programa. Raquel parte para o Rio à procura da filha e conhece o administrador de empresas Ivan (Antônio Fagundes). Os dois se apaixonam e constroem uma relação. Para ganhar a vida, ela começa a vender sanduíches na praia.
Fátima é apresentada a Solange Duprat (Lídia Brondi), produtora de moda da revista Tomorrow. Ela passa a atuar como modelo e vai morar com César, que a incentiva a seduzir o milionário Afonso Roitman (Cássio Gabus Mendes), namorado de Solange, para se casar com ele. Afonso é filho da poderosa empresária Odete Roitman (Beatriz Segall).
Intérprete de Leila em Vale Tudo, Carolina Dieckmann confessa que queria outra personagem
Tema de abertura
A novela teve a abertura criada pela equipe de Hans Donner. A canção ‘Brasil’, do álbum Ideologia, composta por Cazuza, Nilo Romero e George Israel e interpretada por Gal Costa, era acompanhada por um mosaico de imagens que procuravam compor um retrato do país. Em um contexto econômico de hiperinflação no Brasil, com o fracasso do Plano Bresser no final dos anos 80, a trama tinha como temas principais a corrupção, a falta de ética e a inversão de valores no país. Ao final da vinheta, as imagens formavam a Bandeira do Brasil.