Hoje, 23 de agosto, o candidato á presidência da República Ciro Gomes (PDT) foi entrevistado pelos jornalistas William Bonner e Renata Vasconcellos. Na ocasião o terceiro colocado nas pesquisas de intenções de votos, chegou a responder perguntas sobre polarização entre seus dois principais candidatos, economia, e de como pretende formar maioria no Congresso Nacional. Além disso, ele também falou sobre os problemas da pandemia e sustentabilidade no Brasil.
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Quando perguntado sobre o nível de polarização que se encontra atualmente no Brasil e se sua postura não piora tal situação, Ciro afirma que têm que confrontar sim aqueles que já mandaram no Brasil há algum tempo, pois existem muitas pessoas no país passando fome e ainda reitera que sua missão é conciliar o Brasil, indo contra ao que lhe foi indagado.
Questionado no aspecto econômico, os entrevistadores indagram o candidato a respeito do que ele poderia fazer em relação aos números da economia atual, que se encontra em frangalhos. Ele falou em taxar os mais ricos para fazer uma espécie de transferência de renda para os mais pobres. Posteriormente, Renata perguntou ao ex-integrante do governo Lula como ele iria formar maioria no Congresso Nacional.
Sobre tal assunto, Ciro disse que pretende alterar o modelo de governança no país e propor ideias para negociar com deputados, e caso tais negociações não dêem certo prevê convocar plebiscito com governadores e prefeitos para tentar reorganizar algo que não tenha dado certo. Ele sugere que a mediação do povo seja mais importante que os outros fatores e quer chamar a população para desvendar impasses.
Ciro Gomes confronta diretamente seus opositores, Bolsonaro (PL) e Lula (PT) ao dizer que o atual mandatário é uma opção contra a corrupção e o PT quer relembrar o passado com algo que supostamente deu certo. Ele ainda garante que não é um político corrupto e quer negociar com o povo diferente do que os outros presidentes fizeram.
Quando o assunto foi clima, Ciro falou que a Lei não basta e que o Brasil perdeu soberania sob seu território. Ele ainda destaca que somente repressão não resolve. E que por meio de observação de satélite em meio às florestas quer demarcar onde pode ou não ser explorado. Sugere um ‘retreinamento’ na atividade produtiva. Pretende proteger Manaus e quer fazer com que a economia rural decole, utilizando biotecnologia, biomassa e reflorestamento. Se pauta em uma política sustentável e quer reeducar a população nesse sentido.
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Sobre segurança o candidato do Partido Democrático Trabalhista expõe que quer um sistema único de segurança no enfrentamento das facções criminosas que não serão enfrentadas de forma local. Propõe uma federalização da segurança e de figuras penais. Ele ainda declara que o possui apenas 11.600 policiais no país. Por isto, quer trazer a tecnologia para o aspecto da segurança e antecipar o conhecimento de crimes, criando um aparato de combate sofisticado e conta que segurança é coisa de Estado.