Na noite desta quinta-feira (03), William Bonner chocou ao noticiar a prisão do homem suspeito de ameaçar dar um tiro no presidente Luís Inácio Lula da Silva. Segundo o âncora do Jornal Nacional, o fazendeiro foi preso e afirmou que participou de atos golpistas contra o governo de Lula.
No JN, Bonner deu detalhes da prisão. “Vou trazer agora outros detalhes da prisão no Pará, na cidade de Santarém, que seria um fazendeiro suspeito de fazer ameaças ao presidente Lula. A Polícia Federal afirma que esse suspeito teria dito ontem num bar que daria um tiro na barriga do presidente”, disse o âncora.
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Bonner continuou narrando sobre as ameaças. “Ele teria perguntado aos presentes se sabiam onde Lula se hospedaria quando fosse à cidade, na próxima segunda-feira, antes da Cúpula da Amazônia. A Polícia Federal abriu inquérito após uma das testemunhas realizar uma denúncia”, completou.
O apresentador ainda contou o desfecho do caso. “Ao ser encontrado hoje, esse suspeito disse aos policiais que participou dos atos golpistas de 8 de janeiro em Brasília e teria inclusive o salão verde da Câmara dos Deputados. O suspeito pode responder pelos crimes de ameaça e incitação ou preparo de atentado contra pessoa por motivos políticos”, finalizou.
Confira:
PF prende fazendeiro que ameaçou 'dar tiro' em Lula no Pará. Ao ser localizado, o suspeito disse aos policiais que participou dos atos golpistas de 8 de janeiro, em Brasília, e teria, inclusive, invadido o Salão Verde da Câmara dos Deputados: https://t.co/UK5NcFpOTg #JN pic.twitter.com/3u44aDPhyA
— Jornal Nacional (@jornalnacional) August 4, 2023
Mudanças na penalização
O anúncio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), de enviar uma série de projetos para combater crimes contra o Estado Democrático de Direitos, foi feito em 21 de julho. Uma das propostas, prevê uma pena de até 40 anos de prisão para quem atentar contra a vida de presidentes dos Poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário, do presidente da Câmara, do vice-presidente da República), de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) ou do procurador-geral da República.